segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Não sei quem sou e talvez ninguém saiba. Só sei que muitos enxergam em mim estereótipos e apenas poucos conseguem ver o verdadeiro “eu” que nem a mim foi apresentado. Não sei quem sou, talvez por miopia ou falta de inércia: Subjetividade causa cegueira e mudanças constantes impedem o conhecimento, até mesmo o autoconhecimento; o “eu” de anos atrás não é o mesmo de hoje, seja no externo ou interno. Apenas parte de sua essência se manteve intacta. Não conservo regras, preservo interpretações. Não existem destinos estagnados, a vida é um rio que muitas vezes muda de curso. Nessa longa trajetória existem os desvios (escolhas), as pedras (erros e imprevistos), os atalhos (experiências, amigos, amores), mas não existe fim (Essência não se perde: Ainda que na memória alheia, ela é perpetuada). Só sei para onde vou quando já cheguei. Se soubesse pra que vim, a vida não teria graça: Seria aquela coisa chata, programada, estática. A arte de viver é poder malear circunstâncias em situações favoráveis. Caso não seja possível, que se aprenda com isso para não ser pego desprevenido mais uma vez. Evolução acontece perante adversidades.
Já desejei castelos e príncipes, magia e destaque. Hoje almejo apenas ser eu, não me vender à vida. Busco por um futuro que traga a felicidade. Quanto ao resto, não cabe a mim desejar, é necessário conquistar. Aquele que só vive de sonhos nunca acordou para vencer uma batalha...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário