sábado, 23 de julho de 2011



Ela chega, fala pouco. Escuta. Comenta baixinho o que não quer ouvir. Me modifica rapidamente, me entrego sem lutar. Em meu coração só esperança, e ela me ganha, chega aos meus medos e atormenta a minha cabeça. E eu penso, penso, sinto falta, chego a lugar algum nesta procura. Mas sou assim, independente de mim mesmo: um ser complexo que procura soluções. E nela vejo flores e amor. Vejo romance em teus olhos, paixão em sua alma. Eternamente bela. Bela para os meus olhos. Bela para todos os meus contos. Em você encontro meu carinho maior.


By: Diego Pinheiro

segunda-feira, 18 de julho de 2011


Que tal falarmos sobre sentimentos? Complexo não acha? Ainda mais os meus. Uma mistura de dor, com aflição, tristeza, alegria, rancor, ódio, raiva, paixão, amor, desejo. Sou complicada, nem me entendo direito. Talvez, se eu procurasse um analista, quem acabaria precisando de terapia seria ele… Por isso não culpo a ninguém por não me entender ou não conseguir desvendar isso que escondo até de mim. É que tem muito sentimento sufocado na garganta, que dói guardado, mas dói menos do que nas mãos de quem não sabe valorizar e dói mais do que qualquer cicatriz na pele. Às vezes a dor aparece do nada, queima os pulmões e arde as veias. Outras a felicidade surge e consigo viver com um pouco mais paz. Só que, no restante, meus pensamentos e sentimentos continuam confusos e não entendo mais nada. Acredito que seja, na verdade, um problema meu em aceitar o que sinto de verdade e acabo tentando me convencer do contrário. É aquela eterna luta do cérebro com o coração. Porque apesar da razão ser perfeita em sua explicação, é impossível fazer um coração cheio de sentimentos aceitar que está errado em os possuir. Já me desfiz em cacos e me juntei tantas vezes, que já não sei como encaixar essas peças frágeis desse quebra-cabeças. 
Sabe o que me incomoda de verdade? Essa dúvida. A dúvida do que pode ser, das consequências das minhas decisões. A renúncia provida das escolhas. Porque a partir do momento que escolhemos o ‘sim’, renunciamos ao ‘não’. Nada me atormenta mais do que essa mania de ‘E se‘… Essa dúvida do que a direita me traria, se não tivesse optado por seguir pela esquerda. É uma dúvida com a qual lido todos os dias e que chega a causar dor e medo, muito medo. Eu tenho medo de me entregar e sofrer, mas também tenho medo de sofrer por não me entregar. Eu tenho medo de gritar e ser mal entendida, mas também tenho medo de que tirem conclusões do meu silêncio. E eu fico aqui, em uma paranóia total. Não sei se vou ou se fico. O que eu sei, é que aqui parada eu não quero ficar. Já não sei onde minha história começou a tomar esses rumos incertos, de estradas duvidosas e caminhos longos . Também não sei onde isso tudo vai dar, nem como vai acabar. Só sei que não é hoje, não é agora. É Eu sou assim!  Me perco, não me procuro, não me acho. Não gasto muitas horas tentando me entender. Vou vivendo, não por viver, mas do jeito que me convém, que acho justo e que me cabe. Não busco explicações, não busco alternativas. O que eu quero é o que me faz bem. Se não me faz bem, não quero. É simples, é justo. É justo comigo. Cansei de me importar mais com o que é melhor para os outros. Pode até parecer egoísmo, mas eu não vejo nada de errado em ser egoísta em um mundo em que todo mundo só sabe olhar para o próprio umbigo. Eu me preocupo com os outros, mas já não mais do que me preocupo comigo. Posso não dividir minhas dores, minhas preocupações, meus anseios, meus desesperos, mas eu sei o que me aflige e o que me faz bem. E eu mesma sei escolher o que eu quero e quem eu quero na minha vida...

- […] Mas passa, tudo passa. Até mesmo aquilo que a gente pensa que vai ser eterno passa. Isso serve tanto para os bons quanto para os maus momentos. O problema é que a gente tende a valorizar mais o efeito dos maus momentos do que dos bons.
- E eu principalmente. Eu sou muito negativa de vez em quando! É incrível como eu sempre vejo ou lembro apenas as coisas ruins. Eu estou revoltada mas na verdade não estou, sabe? É mais uma “capa” para eu me distrair. Mas não importa…
- Eu sei que é uma capa pra disfarçar o que dói… Porque quando a dor é grande, a gente precisa buscar uma forma de escapar dela. Tem gente que grita, que esmurra, que fica com raiva, outras choram e se lamentam… O fato é que importa sim, tem que importar. Pode não importar aos outros - porque infelizmente o mundo é isso, egoísta e individualista - mas deve importar a você a forma como você se vê, a forma como você se enxerga e age diante dos seus problemas. Se você se vê menor que os problemas, eles serão maiores que você. Não se deixe enganar. Nenhum problema é maior do que tua força e tua determinação de passar por eles. E ninguém é capaz de te passar uma rasteira, a não ser que você vire as costas para sua autoestima.

sexta-feira, 15 de julho de 2011


 Estar bem e feliz é uma questão de escolha e não de sorte ou mero acaso. É estar perto das pessoas que amamos, que nos fazem bem e que nos querem bem. É saber evitar tudo aquilo que nos incomoda ou faz mal, não hesitando em usar o bom senso, a maturidade obtida com experiências passadas ou mesmo nossa sensibilidade para isso. É distanciar-se de falsidade, inveja e mentiras. Evitar sentimentos corrosivos como o rancor, a raiva, e as mágoas que nos tiram noites de sono e em nada afetam as pessoas responsáveis por causá-los. É valorizar as palavras verdadeiras e os sentimentos sinceros que a nós são destinados. E saber ignorar, de forma mais fina e elegante possível, aqueles que dizem as coisas da boca para fora ou cujas palavras e caráter nunca valeram um milésimo do tempo que você perdeu ao escutá-las.

quinta-feira, 14 de julho de 2011



Já dzia Caio Fernando Abreu Para provar novos chás, é preciso esvaziar a xícara.”. E é assim que tem que ser, devemos nos livrar das magoas, dos medos, das nossas inseguranças pra podermos nos apaixonar novamente. Devemos estar livre de qualquer coisa que nos impeça de ir em frente. Temos que estar limpos a cada nova paixão, temos que preservar só as coisas boas. O que lhe machuca.. deixe pra trás. 

Quem é você além do que você demonstra que as pessoas vejam? Quem é você todas as noites quando vai se deitar? Em que você pensa? Quem você queria ser? O que você queria deixar de ser? Você já deixou alguém ver além de sua mascara de ferro? Não adianta dizer que você não tem uma, todos nós temos. Todos nós escondemos segredos, medos e paixões até de nós mesmos. Colocamos no lugar mais esquecível que existe dentro de nós e seguimos em frente com nossa vida. Mas será que é necessário guardar tudo isso? Digo, pra tudo existe um limite. E quanto mais vamos escondendo as coisas no lugar esquecível, mais esse lugar vai ficando menor. E tem uma hora que ele transborda pois não lhe cabe mais nada. E quando ele transborda, tudo vai embora junto com um punhado de estrago. Então não seria mais fácil ser totalmente entregue a tudo, de corpo e alma? Não seria mais fácil você tirar essa mascara e dar a cara a tapas pra vida. Encarar ela como se deve, com coragem. Então, tire essa marcara, tire a armadura. Tenha coragem o suficiente pra dar a cara a tapas pra vida. Tenha coragem pra ser o que você quer ser, tenha coragem de se livrar do que nao quer ser.


                          
Ela gosta de varias coisas, não tem essa de querer se a melhor somos todos iguais mesmo com essas tais " diferenças ". Meu mundo e completamente estranho , tem dias de completa felicidade dias de tristeza , dias que não sinto absolutamente nada , então aqui motsra o meu humor , minhas dores , meus amores , minhas manias , minhas loucuras , não sou um tipo de menina que divide sentimentos , mais não sei porque aqui consigo demonstrar..

quarta-feira, 13 de julho de 2011



Menina moça de pálpebras vermelhas e arranhadas. Sinal de tanto esfregar seus olhos procurando limpar os vestígios de uma dor funda que se expressava através do sabor salgado de suas lágrimas. Vivia a sentir, e não menosprezava seus sentimentos. Sento-me quieta pronta para lhe contar a história do coração da menina moça. Desde pequenina segue uma busca quase frustrante em querer compreender os raios do sol e a escuridão de uma noite sem estrelas. Na verdade o que lhe guia é a luz que vibra em seu corpo e desperta em seu coração uma fé incontestável. Nunca acreditou muito em verdades supremas, tampouco fora capaz de compreender e distinguir o certo do errado. Para ela, a vida era uma questão de coração, sem desprezar a racionalidade. Porém preste atenção lhe custou muito tempo até chegar a estas conclusões.  Menina que enxerga alegria, e ao mesmo tempo não foge das lágrimas. Seu espírito vive em busca de um equilíbrio que certa vez ela conhecera em uma das páginas daqueles velhos livros. Felicidade para a menina moça é uma jornada. É algo mais parecido como o vento, que por vezes, permanece escasso. Mas hora ou outra volta a lhe despentear. A menina se contagia e vê graça em um sorriso desconhecido. Repara nos raios de sol que passam por entre as folhas da grande árvore e agora aquecem sua pele. É disso que a menina vive, e possui uma fome assustadora para a vida. Conhece de perto a tristeza, e não mente quando diz que esta não é assim, tão feia. Mas volta a lhe repetir que felicidade não é utopia, mas também não é uma busca insana. Felicidade é apenas um olhar que a faz compreender o quão bela é esta vida. Vem com uma bagagem cheia que por vezes, pesa em seus ombros. Conhece amores, dos mais diversos tipos. E preciso lhe contar sobre o brilho de seus olhos. Encontra-se entristecida com tamanha miséria encontrada do outro lado de sua porta. Mas o coração desta menina é regado antes de qualquer coisa de fé e esperança. Ela acredita, e acredita de olhos bem fechados e dedos cruzados, que o amanhã… Ah, este amanhã guarda surpresas para um mundo melhor.

terça-feira, 12 de julho de 2011





A minha disciplina é quebrada e o meu escudo é partido. De onde são as pessoas que eu nunca conheci? Tem tanta gente morando aqui dentro e bagunçando minha casa, minha prisão, minha liberdade. Eu sigo nessa vida buscando o intocável. Eu penso em convidar alguém, alguns, muitos, poucos, pra caminharem comigo, mas não se pode, não se deve. Por favor, não pronuncie palavras cortantes, essa estrada tem tantos espinhos e tantas pedras machucando os pés que seria injusto apoiar-se em alguém. Eu não falo sobre o sofrimento e talvez nem lembre do que é dor. Falo de tolerância, única certeza que preciso para pular esses muros que me impedem de ser, estar, fazer. Falo de acontecer. Esse canto é muito pouco e esse timbre é muito rouco. Preciso de mais ar, mais par, mais agudos. Preciso invadir o que restou e desmontar o que passou. Quero erguer tudo outra vez, sem tocar no chão, transformar vidas. Preciso transcender, mas, antes, preciso me perder.